quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Orientação e mobilidade


 A importância do conhecimento em orientação e mobilidade para orientar as pessoas com deficiência visual a locomover-se com segurança e técnica, permitindo transitar livremente aos lugares que desejarem sendo de suma importância, pois possibilita-os exercer o direito de ir e vir . Dando-lhe assim autonomia.
           A formação continuada é disponibilizada aos professores que desenvolvem atendimento aos alunos com deficiência visual tanto nas salas de recursos multifuncionais/ SRM, quanto nas salas regulares/ SR, desde que tenham esse aluno.
A importância do Profissional adquirir tal conhecimento permiti-o orientar o aluno a transitar na comunidade escolar com autonomia sem necessitar de outra pessoa servido-o de bengala.

A orientação e mobilidade/ OM , Vai desde a utilização das técnicas adequadas do uso da bengala, de como sentar, levantar-se, pegar um ônibus, descer e subir escada, como identificar cheiro, sons, “pistas” que indiquem determinado local. Objetivando a autonomia da pessoa com deficiência visual.
A Divisão de Educação Especial /DIEESP vem oferecendo curso na área da educação inclusiva,  o curso de  orientação e mobilidade é um deles, ministrado pelas técnicas : Luciene dos Santos e Maria Genísia dos Santos. 
                                    Técnica: Ana Paula Andrade (treinando o uso da bengala)
                                      Técnica Luciene sendo orientada por Ana Paula

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Coleção Braillinho Tagarella e a caneta Pentop.



            O Setor Braille destinado ao público com deficiencia visual localizado na Biblioteca Pública Epifânio Dórea em Aracaju / Sergipe, foi contemplado com uma coleção composta de 10 (dez) títulos infantis impressos em tinta e braille, a coleção faz parte do  Projeto intitulado de “Braillinho Tagarela” lançado pela Fundação Dorina Nowill, direcionado ás crianças cegas e com baixa visão.
Esta iniciativa adota o conceito de inclusão, feita com livros acessíveis que permitem a leitura entre crianças com deficiencia visual e as crianças que enxergam.
             Em visita realizada no dia 27/02/2014 ao Setor Braille, as técnicas Luciene dos Santos e Maria Genísia dos Santos da DIEESP/ Divisão de Educação Especial foram conhecer de perto essa coleção e ficaram maravilhadas, pois a mesma permite à criança com deficiencia visual acesso a audiodescrição das ilustrações do livro com auxílio de uma caneta intitulada de Pentop, a qual reproduz em som estéreo a descrição de todas as imagens contida nos livros.
           A coleção foi apresentada pelo coordenador do Setor Braille da referida biblioteca, o senhor Edvaldo Serafim dos Anjos Sobrinho, o mesmo apresentou também o espaço que conta com um grande acervo em Braille para o público com deficiencia visual e todos que lidam diretamente ou indiretamente com esse público.
Fica aqui o convite do coordenador para os interessados conhecerem não só esse recurso, mas o Setro Braille!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Luta pela visibilidade


...  Lista Visibilidade Cegos Brasil



A nossa VCB (Visibilidade Cegos Brasil!), lista de discussão que nasceu há um mês atrás,
que luta pela efetivação sem protelações dos direitos das pessoas com
deficiência... em especial, direitos das pessoas cegas, completa seu
primeiro mês de vida, e já é um Bebê que anda com as próprias pernas.

   Estamos discutindo 7 tópicos que coloquei abaixo, faremos um documento
para entregar nos 3 poderes da república no dia 16 de setembro e nosso
movimento está mesmo de vento em popa.

A lista terá seu próprio site e também uma rádio, para a disseminação
total dos nossos ideais, e para que a gritaria pela efetivação dos
nossos direitos não continue a ser uma "voz silenciada e morta" tal
qual é hoje em dia.

   Estaremos por todos os lados, em todos os movimentos, apoiaremos todas
as iniciativas das pessoas cegas pela visibilidade e não haverá um só
lugar onde não estejamos presentes.

   Quem desejar participar do movimento de visibilidade,
segue o endereço para inscrição na lista VCB:


Entre nessa luta pelo cumprimento dos direitos da Pcd!!





Curta O Hino Nacional com Humberto Pires

Esse vídeo revela a arte de um cantor com deficiência visual (cego) interpretando 

o Hino Nacional, demonstrando mais uma vez o potencial da PcDvisual .

(Saiba mais sobre esse artista e sobre o potencial da PcDvisual )

 

domingo, 4 de maio de 2014

PLANO INCLINADO BRAILLE

A ideia surgiu numa capacitação do Sistema Braille. Ao assistir as aulas, vendo as celas braile com seus pontos, fiquei imaginando  uma maneira de facilitar a alfabetização de uma criança cega. Após  a criança passar pela fase do conhecimento  pelo tato usando o auto relevo , fazendo celas em tamanhos grande, deve-se ir reduzindo as  celas braille até chegar o uso da reglete e da máquina Pekins  e assim a criança vai construindo seu  conhecimento de forma gradual. 
Ao ensinar o sistema  braille, a professora ministrante  de forma didática ,  sempre procurando facilitar o aprendizado dos professores cursistas nos mostrou que da letra A - J , são 10 letras e 10 símbolos que utilizam apenas os 4 (1, 2 , 4,5  pontos;  depois mais 10 letras que acrescentam mais um ponto o nº 3.
Com a ideia das 10 celas seguidas imaginei um material pedagógico com 4 linhas e cada linha com 10 celas braille.
Lembrei do plano inclinado de leitura para baixa visão e então fiz a adaptação do material em um tamanho maior que o original  , que pode ser colocado em qualquer lugar  ,  a criança pode ter uma boa noção das celas , construir palavras e até frases como se estivesse em uma lousa.
O plano possui 3 tipos de inclinações e os pontos são feitos  com pequenos pinos de madeira.

Material idealizado por Ana Lucia Rodrigues dos Santos, professora da Rede Pública Estadual, leciona na Escola Estadual Alceu Amoroso Lima., em Aracaju-SE.

terça-feira, 29 de abril de 2014

CAPACITAÇÃO DO PROGRAMA MECDAISY

  Livro Digital Acessível  Mecdaisy



A Secretaria de Estado da Educação (Seed), através da Divisão de Educação Especial (Dieesp), iniciou na manhã desta terça-feira, 15, a capacitação de professores de salas de recursos e professores que trabalham com alunos cegos em salas regulares para aprenderem a usar o programa Mec Daisy, que é o Livro Digital Acessível.
Ao todo, 19 professores estão participando da capacitação, que terá a carga horária de 20h, sendo realizada em três encontros presenciais na sede da Seed: o primeiro encontro nesta terça-feira, 15, o segundo no dia 22 e o terceiro no dia 29 de abril.
O Mec Daisy é uma tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é distribuída pelo Ministério da Educação (MEC) nas escolas. A diretora da DIEESP - Divisão da Educação Especial, Maria Aparecida Nazário, destacou a necessidade de se realizar essa capacitação. "Esse curso vem dar mais subsídios para que nós possamos fazer o uso do Livro Digital Acessível, que está sendo distribuído pelo MEC, e para que o nosso aluno cego possa ter melhor acesso ao conhecimento", afirmou.
Capacitação
A capacitação está sendo ministrada pela professora Cristiane Oliveira, que trabalha no Colégio Estadual Professor Leão Magno Brasil. Ela vai ensinar aos professores, ao longo do curso, todas as funcionalidades do programa Mec Daisy, a fim de que eles possam transmitir esses conhecimentos aos alunos cegos. Ela ressaltou que com isso os alunos com cegueira poderão ter acesso aos livros didáticos e aos paradidáticos da literatura universal, como romances, poemas, crônicas e contos.
"Nós temos essa demanda nas escolas, temos esses alunos que precisam desse programa para poder ter acesso aos conhecimentos do ensino médio, e os professores agora vão saber como utilizar e passar esse conhecimento para os alunos", explicou.
Um dos participantes, o professor Jéferson Sotero Teles, trabalha em sala de recursos do Colégio Estadual Maria Conceição de Santana, em General Maynard. Ele também destacou a importância dessa capacitação. "Nós professores de salas de recursos temos diversas limitações. O braile, por exemplo, hoje em dia já está obsoleto. E com esse programa Mec Daisy teremos mais possibilidades para passar mais informações e conhecimentos aos alunos", afirmou.














segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tecnologia para a pessoa com deficiência visual

     A pesar dos recursos tecnológicos facilitarem a vida da pessoa com deficiência visual, ainda são poucas as que detêm o conhecimento, condições em adquirir um computador e aprender a manuseá-lo utilizando algum ledor de tela, a exemplo de NVDA, JAWS etc. ficando assim alheio às informações que são divulgadas nas redes sociais. Informações essas muitas vezes de seu interesse e que iriam acrescentar- lhes autonomia, independência e valorização da autoestima.
O direito a informação é inerente a cada indivíduo e é inadmissível em pleno século XXI que ainda muitas pessoas não tenham acesso a mesma.
 Confira depoimento abaixo.

”O Centro Cultural da Penha vai promover esta oficina de musicografia em braille.
Um trabalho magnífico e raro para o público deficiente visual.
É gratuito.

Por incrível que pareça, até hoje pela manhã não havia nenhuma inscrição.
É obvio que o problema está na divulgação, uma vez que os deficientes visuais não recebem informações pela internet como nós e não conseguem ler a divulgação impressa pelo Centro e jornais de bairro.
A única forma de divulgar é que alguém conte para eles.

Por favor, encaminhe este e-mail para as pessoas que vocês conheçam e que conhecem ou trabalham com deficientes visuais.
Não podemos deixar que uma preciosidade passar por aqui sem que os verdadeiros interessados não saibam”

                                                              (LEONARDO SILVA, 18- 2- 2014)


                                                            

         Informações semelhantes deixam de chegar ao conhecimento de muitas pessoas cegas ou com baixa visão, precisamos mudar essa realidade.
Por uma acessibilidade real!    (Luciene, 2014)                                                                                                                              
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