segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESTE VÍDEO É UMA PROVA INCONTESTÁVEL QUE TODAS AS PESSOAS TÊM  CONDIÇÕES DE APRENDER, BASTA OFERECE-LAS AS CONDIÇÕES ADEQUADAS
PARA QUE ESSE APRENDIZADO FLUA COM NATURALIDADE.
O AMOR E A DEDICAÇÃO SÃO FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA ESSE APRENDIZADO. 

http://www.youtube.com/watch?v=bA_GMtqUGeQ

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Senado aprova obrigatoriedade de cardápio em braille em bares e restaurantes


Brasília – Restaurantes, bares  e lanchonetes terão de ter, pelo menos, um cardápio em braille para osclientes. Caso não haja recurso para apreciação do projeto no plenário do Senado, o PLC 48/2011 – aprovado hoje (23) pela Comissão de Direitos Humanos – vai direto à sanção presidencial.
Pelo texto, o estabelecimento que descumprir a exigência do cardápio em braille terá que pagar multa de R$ 100, reajustada com base no índice de correção dos tributos federais. Em caso de reincidência, será cobrado o dobro da multa.
Segundo a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), autora da proposta, para que o acesso universal à informação previsto na Constituição Federal seja possível, é necessário legislar sobre questões simples e ao mesmo tempo fundamentais para o cotidiano das pessoas com deficiência.
Fonte: Agência Brasil / Jornal do Brasil

Bicicleta ODKV



Bicicleta ODKV foi desenvolvida pela ONG Embrião no Rio Grande do Sul. Iniciativa foi lançada pelo vereador Lucas Aribé na manhã da última terça (10).
Projeto ODKV foi lançado pelo vereador Lucas Aribé que é deficiente visual (Foto: Divulgação)
Projeto ODKV foi lançado pelo vereador Lucas Aribé que é deficiente visual (Foto: Divulgação)
Andar de bicicleta pode ser uma ação comum para a grande maioria das pessoas, entretanto, nem todos podem aproveitar  as mesmas sensações, a exemplo das pessoas com deficiência visual. Pensando nisso, a Organização Não-Governamental Embrião, da cidade de Alvorada, no Rio Grande do Sul, desenvolveu a bicicleta ODKV (O de cá vê). Trata-se de duas bicicletas adaptadas para uso em conjunto. 

O projeto foi trazido para Aracaju (SE) pelo vereador Lucas Aribé (PSB), que é deficiente visual, e fez o lançamento na manhã da última terça-feira (10).
“Nosso contato com a ONG Embrião foi proveitoso e por isso tivemos a ideia de trazer o trabalho deles para Aracaju”, afirmou.
O vereador saiu do seu gabinete, localizado na Rua Itabaiana, nº 390, e partiu para a Câmara Municipal de Aracaju, no Centro da capital, ao lado do professor de Educação Física que desenvolve trabalhos específicos com pessoas com deficiência, Charles Grazienio. “Apesar de ser um caminho curto, fiquei muito feliz com o resultado do trabalho e com a sensação de poder usar a bicicleta como tanta gente faz”, disse Aribé.
Responsável pela pesquisa inicial, o professor Charles Grazienio também ficou muito satisfeito com o resultado. “É uma emoção muito grande ver todo o nosso trabalho pronto com a bicicleta. Pesquisei durante um ano e meio, apresentei a Lucas Aribé e através dele pude conhecer esse trabalho da ONG Embrião. Vê-la nas ruas só pode significar felicidade. É mais uma oportunidade para as pessoas com deficiência”, ressaltou. Foram quase três meses de produção da primeira bicicleta ODKV do Norte-Nordeste.
O intuito do projeto da bicicleta ODKV é ser propagado pela sociedade.”Vamos procurar parcerias para a fabricação de outras bicicletas como essa. Ao lado do professor Charles Grazienio, pude voltar à infância, quando ainda tinha um pouco da minha visão, e andar de bicicleta”, destacou o vereador.
Fonte: G1

 Audiodescrição tornando possível a pessoa cega entender cada cena exibida no cinema


Garoto de 8 anos foi a apresentação em Festival em Piracicaba (SP). Evento permitiu que deficientes visuais acompanhassem espetáculos.
Garoto foi a circo pela primeira vez neste sábado na cidade (Foto: Arquivo pessoal)
Garoto foi a circo pela primeira vez neste
sábado na cidade (Foto: Arquivo pessoal)
Depois de assistir ao primeiro espetáculo de circo da vida, neste sábado (14), o menino de oito anos Juan Henrique da Silva disse à mãe que quer ser palhaço. A afirmação pode ser feita por qualquer criança, mas o que a torna especial é que Silva é cego desde o nascimento e só pôde assistir à apresentação graças ao sistema de audiodescrição oferecido durante o 6º Festival Paulista de Circo, que se encerra neste domingo (15) em Piracicaba(SP).
Durante todo o espetáculo, Silva ouvia a descrição das cenas que não podia ver no palco. “Ele sabia se uma bengala caísse no palco e a hora que os artistas entravam ali. No começo, achei que o Juan não fosse gostar, mas no fim ele estava aplaudindo e gritando”, contou a mãe do garoto, Cristiane Aparecida Rodrigues, de 38 anos.
Espetáculos com audiodescrição em Piracicaba não são comuns, contou Cristiane. “Antes do circo, o Juan assistiu a um filme no cinema com esse sistema. Ele foi com a escola e creio que o recurso foi solicitado com antecedência”, disse ela. Com isso, as opções de diversão do garoto são sempre as áreas verdes da cidade, onde ele pode brincar com tranquilidade.
Quanto ao sonho de ser palhaço, Cristiane disse que isso pode mudar, mas que o importante é que ele experimente as emoções. “Hoje é palhaço, ontem era outra coisa e amanhã também deve mudar. Fiquei feliz por ele ter se divertido.” Para a mãe, esse tipo de atividade permite que o menino perceba que ele pode ter sonhos. “Agora o Juan me pediu para lutar Muay Thai. Preciso conversar com um professor sobre isso.”
Festival
O Festival Paulista de Circo aconteceu pelo segundo ano consecutivo em Piracicaba e a abertura foi na última quinta-feira (12). A última apresentação acontece neste domingo (15), às 20h30. As lonas foram montadas no Engenho Central e abrigaram 55 apresentações.
Fonte: G1

Cão-guia amigo inseparável da pessoa cega

  Cão-guia amigo inseparável da pessoa cega


Segundo o analista de sistemas Gabriel Vicalvi, o funcionário de uma loja de São Caetano do Sul pediu que ele se retirasse do local, mesmo depois de saber que seu cachorro era um cão-guia. Empresa diz que houve mal-entendido.
O analista de sistemas Gabriel Vicalvi e sua cão-guia, a golden retriever Julia, logo após sair da loja. Segundo ele, um funcionário o expulsou do estabelecimento por estar com um cachorro (Foto: Arquivo pessoal)
O analista de sistemas Gabriel Vicalvi e sua cão-guia, a golden retriever Julia, logo após sair da loja. Segundo ele, um funcionário o expulsou do estabelecimento por estar com um cachorro. (Foto: Arquivo pessoal)
Na quarta-feira (20), o deficiente visual Gabriel Vicalvi, de 27 anos, aproveitou o feriado em comemoração ao Dia da Consciência Negra para passear com a família em um shopping de São Caetano do Sul (SP). Além de seus familiares, Vicalvi estava acompanhado de sua inseparável cão-guia, a golden retriever Julia.
Durante o passeio, decidiu entrar na loja de produtos importados Emporium Dinis paracomprar um chocolate para a prima. Vicalvi estranhou a demora para ser atendido. Alguns minutos depois que já estava dentro da loja, foi abordado por um funcionário do estabelecimento. “Achei que ele fosse me atender, perguntar se eu precisava de ajuda ou se estava procurando algo especial”, afirma Vicalvi. Para sua surpresa, o funcionário pediu que o cliente, sua prima e a cadela Julia saíssem da loja. Lá, não era permitida a entrada de animais, disse o funcionário, segundo Vicalvi.
Não é a primeira vez que Vicalvi passou por isso. Ele sabe que ainda há muita desinformação sobre os cães-guia no Brasil, já que são tão poucos no Brasil. Do total de 6,5 milhões de cegos no Brasil, apenas cerca de 80 contam com a ajuda de um cão-guia para se locomover. Por isso, Vicalvi carrega sempre no bolso uma cópia da lei que permite a entrada e permanência de cães-guia em todo estabelecimento público e privado, de uso coletivo.
De acordo com Vicalvi, mesmo depois de explicar que é cego e que Julia, por ser seu cão-guia, tem o direito de acompanhá-lo, o funcionário insistiu que eles saíssem. “Ele disse que tinha conhecimento da lei, mas não se importou. Ele me disse que como lá são vendidos alimentos e produtos que podem ser quebrados facilmente, a permanência de animais era proibida”, diz. “Julia sempre me guiou muito bem. Nunca quebro ou esbarro em nada enquanto sou guiado por ela. O funcionário nos tratou de forma extremamente desrespeitosa.” Para evitar uma confusão maior, depois da discussão, eles decidiram ir embora.
ÉPOCA entrou em contato com a Emporium Dinis. Segundo o gerente Marcelo de Oliveira, o episódio não passou de um mal-entendido. O funcionário abordou Vicalvi pois, de fato, não é permitida a entrada de animais no estabelecimento. De acordo com Oliveira, num primeiro momento, o funcionário não percebeu que Vicalvi era deficiente visual e Julia, um cão-guia. Assim que Vicalvi lhe explicou a situação, o funcionário, segundo a versão da empresa, disse que ele poderia permanecer na loja, com a cadela. “Essa história não aconteceu da forma que está sendo veiculada. O funcionário é experiente, tem mais de 40 anos de experiência no comércio, e não teria tal atitude”, disse Oliveira. “Nossa loja é amiga dos animais.”
Desde o ano passado, quando foi presenteado com a cadela, Vicalvi não sai de casa sem ela. Julia o acompanha ao teatro, cinema, shopping, no metrô, ônibus e na empresa onde ele trabalha como analista de sistemas. “Julia é minha companheira, minha guia. Espero que episódios como esse não voltem a se repetir”, diz Vicalvi.
Fonte: Época

Bengala com sistema de navegação

Bengala com sistema de navegação


Mais um avanço da tecnologia na acessibilidade para melhorar a vida pessoa com deficiência visual,

Esse evento com certeza vai fazer a diferença para quem  depende de uma bengala para  locomover-se;
agora é só torcer para ser acessível  para todas as pessoas cegas de todas as camadas sociais.



Instrumento permite que usuário grave rota para repeti-la posteriormente. Um sistema tátil avisa sobre obstáculos e indica a direção correta.
Herman Evers, da empresa I-Cane, demonstra o uso do produto na cidade Nijmegen, na Holanda. (Foto: AFP Photo / ANP / Ferdy Damnan)
Herman Evers, da empresa I-Cane, demonstra o uso do produto na cidade Nijmegen, na Holanda. (Foto: AFP Photo / ANP / Ferdy Damnan)
A empresa holandesa I-Cane lançou, nesta terça-feira  (15), uma bengala para cegos com um sistema de navegação por GPS, segundo informações da “AFP”. Com o instrumento, chamado “I-Cane Mobilo”, o usuário pode registrar uma rota realizada para poder repeti-la outras vezes.
Além disso, uma tecnologia de sensores avisa sobre obstruções no caminho ou mudanças no declive dosolo. O usuário é informado sobre esses dados por meio de uma “seta tátil”. Durante o percurso, o usuário mantém o dedo polegar sobre uma superfície onde uma seta, que pode ser sentida com a ponta do dedo, movimenta-se para indicar a direção correta a seguir ou a necessidade de desviar de algum obstáculo.
O CEO da empresa, Martijn van Gurp, destaca que, dessa forma, o sentido da audição permanece livre, “já que os sons desempenham um papel importante na orientação no trânsito”. É possível ainda conectar o equipamento a um smartphone para ajudar o usuário a traçar rotas e armazená-las.
Segundo a empresa, pessoas cegas ou com a visão debilitada, além de organizações envolvidas na reabilitação desses grupos, estiveram envolvidos no processo de criação do produto.
Equipamento 'I-Cane Mobilo' tem 'seta tátil' que avisa usuário sobre direção certa e obstáculos no caminho. (Foto: AFP Photo / ANP / Ferdy Damnan)
Equipamento ‘I-Cane Mobilo’ tem ‘seta tátil’ que avisa usuário sobre direção certa e obstáculos no caminho. (Foto: AFP Photo / ANP / Ferdy Damnan)
Fonte: Bem Estar / G1